ONDE PRATICAR?
No Estado do Rio Grande do Norte a maior parte dos atletas de Tênis de Mesa pratica o esporte em instituições de ensino, sejam escolas ou universidades. Há ainda alguns clubes, onde o público em geral pode se matricular para praticar a modalidade. Em Natal estão atualmente em funcionamento os seguintes clubes/espaços de treino:
Um dos objetivos da Federação Potiguar é reunir os atletas dos diversos clubes, e teremos satisfação em divulgar aqui outros clubes e espaços para prática do esporte, bem como os eventos.
- AABB - Associação Atlética Banco do Brasil
- CONACAN
- TM CONCITEL
- DESPORTIVO RIO GRANDE
- SADEF (Paralímpico)
Um dos objetivos da Federação Potiguar é reunir os atletas dos diversos clubes, e teremos satisfação em divulgar aqui outros clubes e espaços para prática do esporte, bem como os eventos.
HISTÓRIA DO TÊNIS DE MESA
Três dos modernos jogos populares descendem diretamente do antigo jogo medieval de tênis, que costumava ser praticado tanto ao ar livre quanto em espaços fechados. Todos nasceram e se desenvolveram na Inglaterra durante a segunda metade do século XIX: tênis de campo, praticado com uma bola mais macia (borracha coberta de felpo) em terrenos gramados; tênis de mesa (um passatempo social), jogado em salas comuns; e badminton, no qual usa-se uma peteca no lugar da bola. Os três atualmente são esportes que exigem rapidez e destreza. As primeiras lembranças registradas do tênis de mesa revelam um jogo rude iniciado por estudantes universitários com livros dispostos no lugar da rede e por militares que o praticavam com equipamentos improvisados no país e no exterior. A primeira menção de um catálogo de produtos esportivos é de F. H. Ayres, em 1884. Inicialmente, não havia padrões. De madeira, papelão ou tripa de animal, as raquetes podiam ser cobertas algumas vezes por cortiça, lixa ou tecido; as bolas eram de cortiça ou borracha, enquanto as redes tinham diferentes alturas, algumas vezes consistindo de apenas um simples fio. As mesas eram de diferentes tamanhos e as partidas poderiam ter dez ou cem pontos. Os saques podiam ter um "quique" inicial na metade da mesa do sacador, igual ao sistema atual, ou diretamente na outra metade de encontro a um espaço limitado ou não. Em qualquer caso, o que era virtualmente o mesmo tipo de jogo tinha muitos nomes. No século XIX, o ex-corredor de maratonas inglês James Gibb voltou de uma viagem de negócios dos Estados Unidos com bolas de celuloide de brinquedo, que ele imaginou poderem ser úteis para esse jogo em seu país. Ouvindo-as serem golpeadas por uma raquete oca, de cabo longo e feita de pele de carneiro, então popular, associou os sons produzidos pela bola na raquete com as palavras ping e pong, que deram origem ao nome do jogo. Ele submeteu o nome ao amigo-vizinho John Jaques, fabricante de produtos de esporte de Groydon que o registrou através do mundo. Os direitos para os Estados Unidos foram mais tarde vendidos de Jaques para Parker Bros – e, ajudado por esse feliz coloquialismo, o jogo passou a ser uma mania elegante na virada do século.
Tão rápido quanto cresceu, o esporte morreu e permaneceu quiescente na Grã- Bretanha por 18 anos. O colapso pode ser atribuído a várias causas: o grande número de sistemas de jogos rivais e supostos organizadores (nada menos do que 14 livros de instruções foram registrados no catálogo da biblioteca do Museu Britânico neste curto período), uma certa monotonia do jogo quando praticado com equipamento inadequado e a invenção, em 1902, da borracha com pinos para a superfície da raquete, possibilitando tão grande efeito e velocidade que criou imediatamente um enorme abismo entre os experts e os principiantes. Um progresso maior ocorreu na Europa Central. De 1905 a 1910, o jogo foi introduzido em Viena e Budapeste pelo representante de máquinas de escrever e futebolista amador Edward Shires. Mesmo anteriormente – por volta de 1889 -, implementos para jogar o tênis de mesa chegaram ao Japão, vindos da Grã-Bretanha, o que resultou numa peculiar distribuição que durou na China, na Coreia e em Hong Kong até o final de 1920. Esses transplantes vieram a produzir sementes importantes em etapas posteriores da história. O renascimento da modalidade foi iniciado na Inglaterra e, em seguida, no País de Gales. Em 1922, após a I Guerra Mundial, J. J. Payne de Luton, um organizador dos velhos tempos, e Percival Bronfield de Beckenham, campeão nacional inglês adolescente em 1904, seguidos por A. J. Carris, de Manchester, e por outros, formaram uma Associação de Ping Pong. No entanto, encontrando-se legalmente impedidos por uma carta registrada, dissolveram-se e se reorganizaram no mesmo dia sob o velho nome do jogo. Eles redigiram cuidadosamente as regras do jogo, com intuito de receber sua aceitação nacional por todos os adeptos, e estimularam a criação e a venda de equipamentos de alto padrão. O sistema de duplas escolhido foi o que era praticado em outras épocas em Manchester. Quatro anos mais tarde, as regras tiveram penetração e foram de boa vontade aceitas no exterior. O código então se tornou base das regras internacionais, e o nome "Tênis de Mesa" foi oficializado com a fundação da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), em 1926. As modificações do jogo adotadas desde então foram as seguintes:
A altura da rede baixou de 6,3 para 6 polegadas;
A proibição do uso da mão livre para criar efeito no saque (uma invenção dos Estados Unidos nos anos 30);
A padronização parcial da raquete: a regra atual estabelece uma lâmina simples de madeira, ou coberta diretamente por uma borracha com pinos ou por sanduíche (uma camada de borracha e outra de esponja por baixo dessa cobertura);
O número de pontos em cada set passou de 21 para 11;
Os jogos eram disputados em melhor de três, cinco ou sete sets. Hoje, podem acontecer em melhor de qualquer número ímpar;
A bola agora tem 40mm e 2,7g; antes, tinha 38mm e 2,5g. Com base nessas regras, no diminuto espaço e tempo requeridos, em comparação com muitos outros esportes, o tênis de mesa tornou-se um esporte de massa, com 207 associações filiadas à ITTF, muitas delas com centenas de milhares de jogadores filiados.
Fonte: Guia Prático do Tênis de Mesa / CBTM